<font color=0094E0>Congresso é construção colectiva</font>
A reunião de quadros para discussão das teses para o XVIII Congresso do PCP levou, dia 7, ao Centro de Trabalho da Boavista, no Porto, cerca de 200 militantes.
O Partido está muito prestigiado junto dos trabalhadores
A intervenção inicial, a cargo do Secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, lançou o mote para o que seria uma reunião muito produtiva de troca de opiniões e recolha de contributos. O Secretário-geral do Partido iniciou afirmando que, apesar do que foi, em diversas situações, vaticinado por muitos, o PCP continua a defender a alternativa para uma sociedade mais justa. «Afinal não morremos, afinal não sobrevivemos, crescemos e avançamos.»
Relativamente à actual situação económica internacional, Jerónimo de Sousa realçou que ela confirma as previsões do PCP, que apontam para o agravamento das enormes contradições do capitalismo. Às soluções aplicadas, destacou que se estão a nacionalizar não as empresas mas os seus prejuízos.
No que respeita à organização do Partido, o Secretário-geral valorizou o trabalho já realizado, como a responsabilização de novos militantes e a actualização dos ficheiros, alertando para que «não desvalorizemos estes êxitos, mas simultaneamente não subestimemos as dificuldades e debilidades, designadamente da situação financeira do Partido e no reforço da organização e intervenção nas empresas e locais de trabalho». Jerónimo de Sousa caracterizou ainda o PCP como um «partido muito prestigiado» junto das populações em geral «pelo seu combate, pela sua luta e naturalmente pelo seu projecto».
Dada a aproximação do congresso, o dirigente comunista referiu-se ao habitual encontro com «os inimigos do costume» e com as «intrigas, as calúnias», as «retiradas das frases do seu contexto». O Secretário-geral do PCP desvalorizou estas acções contra o PCP e, relativamente àqueles que, por alturas dos congressos, tomam posições públicas que noutras alturas não o seriam, questionou-se «se é possível sair de um sítio onde já há muito já não se está». Terminou afirmando que «devemos fazer deste congresso, do debate preparatório, aquilo que interessa aos comunistas, aos trabalhadores e ao povo Português».
Oitenta reuniões já marcadas
Jaime Toga, da DORP do PCP, referiu-se a diversos aspectos da preparação do Congresso na região, dando conta de que estão já agendadas mais de 80 reuniões, debates e outras iniciativas, salientando a importância das organizações concelhias e sectoriais cuidarem dos diversos aspectos que potenciem a participação dos militantes.
Aproveitou ainda sua intervenção para anunciar a realização de duas acções com vista ao reforço da organização partidária: uma jornada regional de contactos para actualização de dados – que decorrerá nos dias 21, 22 e 23 de Novembro – e uma linha geral esforço para regularização e actualização das quotizações a decorrer até ao próximo aniversário do Partido.
Diversos foram os participantes a congratularem-se pela enorme demonstração de democracia interna do Partido ao longo de todo o processo, nomeadamente nos debates preparatórios do Congresso. Foi ainda realçado que, além da recolha de contributos para a elaboração e finalização das Teses, estas discussões servem também para o enriquecimento político dos militantes do PCP.
Outros militantes realçaram que o reforço do Partido passa inevitavelmente pela discussão dos documentos do Partido e pela ampla participação na sua elaboração. Um deles manifestou mesmo a sua confiança no enorme potencial de crescimento do Partido.
Outro interveniente alertou para a ofensiva em curso contra as liberdades democráticas nos locais de trabalho. E referiu que é vital a atenção do Partido para esta situação. Face a isto, prosseguiu, o facto de no próximo ano haver três actos eleitorais não deve levar o Partido a descurar a sua intervenção nas empresas e locais de trabalho.
Jerónimo de Sousa terminou a reunião afirmando a determinação do PCP em romper com a politica de direita e, tal como o lema do XVIII Congresso, reafirmando o empenho do PCP na luta «Por Abril, pelo Socialismo, por um Partido mais forte!»
Portalegre
Mais de meia centena de quadros do Partido do distrito de Portalegre estiveram também reunidos, dia 4, em Monforte, a discutir a preparação do XVIII Congresso do PCP e vários aspectos da organização partidária na região.
Relativamente à actual situação económica internacional, Jerónimo de Sousa realçou que ela confirma as previsões do PCP, que apontam para o agravamento das enormes contradições do capitalismo. Às soluções aplicadas, destacou que se estão a nacionalizar não as empresas mas os seus prejuízos.
No que respeita à organização do Partido, o Secretário-geral valorizou o trabalho já realizado, como a responsabilização de novos militantes e a actualização dos ficheiros, alertando para que «não desvalorizemos estes êxitos, mas simultaneamente não subestimemos as dificuldades e debilidades, designadamente da situação financeira do Partido e no reforço da organização e intervenção nas empresas e locais de trabalho». Jerónimo de Sousa caracterizou ainda o PCP como um «partido muito prestigiado» junto das populações em geral «pelo seu combate, pela sua luta e naturalmente pelo seu projecto».
Dada a aproximação do congresso, o dirigente comunista referiu-se ao habitual encontro com «os inimigos do costume» e com as «intrigas, as calúnias», as «retiradas das frases do seu contexto». O Secretário-geral do PCP desvalorizou estas acções contra o PCP e, relativamente àqueles que, por alturas dos congressos, tomam posições públicas que noutras alturas não o seriam, questionou-se «se é possível sair de um sítio onde já há muito já não se está». Terminou afirmando que «devemos fazer deste congresso, do debate preparatório, aquilo que interessa aos comunistas, aos trabalhadores e ao povo Português».
Oitenta reuniões já marcadas
Jaime Toga, da DORP do PCP, referiu-se a diversos aspectos da preparação do Congresso na região, dando conta de que estão já agendadas mais de 80 reuniões, debates e outras iniciativas, salientando a importância das organizações concelhias e sectoriais cuidarem dos diversos aspectos que potenciem a participação dos militantes.
Aproveitou ainda sua intervenção para anunciar a realização de duas acções com vista ao reforço da organização partidária: uma jornada regional de contactos para actualização de dados – que decorrerá nos dias 21, 22 e 23 de Novembro – e uma linha geral esforço para regularização e actualização das quotizações a decorrer até ao próximo aniversário do Partido.
Diversos foram os participantes a congratularem-se pela enorme demonstração de democracia interna do Partido ao longo de todo o processo, nomeadamente nos debates preparatórios do Congresso. Foi ainda realçado que, além da recolha de contributos para a elaboração e finalização das Teses, estas discussões servem também para o enriquecimento político dos militantes do PCP.
Outros militantes realçaram que o reforço do Partido passa inevitavelmente pela discussão dos documentos do Partido e pela ampla participação na sua elaboração. Um deles manifestou mesmo a sua confiança no enorme potencial de crescimento do Partido.
Outro interveniente alertou para a ofensiva em curso contra as liberdades democráticas nos locais de trabalho. E referiu que é vital a atenção do Partido para esta situação. Face a isto, prosseguiu, o facto de no próximo ano haver três actos eleitorais não deve levar o Partido a descurar a sua intervenção nas empresas e locais de trabalho.
Jerónimo de Sousa terminou a reunião afirmando a determinação do PCP em romper com a politica de direita e, tal como o lema do XVIII Congresso, reafirmando o empenho do PCP na luta «Por Abril, pelo Socialismo, por um Partido mais forte!»
Portalegre
Mais de meia centena de quadros do Partido do distrito de Portalegre estiveram também reunidos, dia 4, em Monforte, a discutir a preparação do XVIII Congresso do PCP e vários aspectos da organização partidária na região.